As unidades imobiliárias compactas se espalharam por todo o país, conquistando investidores que buscam rentabilidade com o aluguel acima da média de mercado. Esses são imóveis super bem localizados e que trazem praticidade, modernidade e segurança para atender um público mais jovem e descolado, executivos em trânsito ou ponto de apoio para quem mora no interior.
Para quem busca uma rentabilidade atrativa com a locação de imóveis, os números são altamente positivos. Em 2022, o preço dos aluguéis acumulou alta nominal de quase 16%, variação superior à inflação acumulada pelo IPCA/IBGE, de 7,17%, e pelo IGP-M/FGV, que ficou em 8,25%, no período. O resultado é o maior desde dezembro de 2011. Outro ponto positivo é a alta do preço médio de aluguel de imóveis residenciais no País que, segundo dados do Índice FipeZAP+ de locação, superou a inflação.
Quem recorreu ao financiamento imobiliário, também fez um excelente negócio, já que a correção ficou acima de 13% ao ano, enquanto foi possível pagar menos de 10% ao ano em juros ao obter o crédito, o que foi vantajoso para quem, ao invés de comprar imóveis à vista, optou por deixar o dinheiro em aplicações e utilizou os juros baixos do crédito imobiliário para adquirir os bens a prazo.
E a expectativa para 2023 é que o setor continue aquecido já que, pelo menos, 30% dos brasileiros se mostram interessados em adquirir a ‘imóvel próprio’. Os dados são da pesquisa realizada neste mês de dezembro pela ABRAINC, em parceria com a Brain Inteligência. O fato endossa que o imóvel continua sendo objeto de grande desejo por parte dos brasileiros. Entre os principais fatores listados pelos entrevistados estão ‘casamento a vista’, ‘desejo de morar sozinho’ e, ainda ‘vontade de morar em um imóvel mais novo’.
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